2007-06-26

Dida...



Estás nua...
despida na alma,
tens no semblante
algo que me acalma...


Quem és tu, pergunto eu?
"Sou a Dida, fruto
da imaginação do CAP
que é o meu Prometeu..."

2007-06-25

Variação sem convite

Como sabes, eu nem uso disso.

Despe, Dida
essa sina da vida
de quem não soube ler
a própria palma
como devia:
descobre-te, tardia
em gestos vazios
- a afagar seios seus
sem qualquer magia.

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2007-06-23

A tua boca...

Quero respirar a tua boca
Nos teus lábios tatuar
O ar que não me deixas expirar
Quando me deixas louca...
A desejar...
mil beijinhos

2007-06-21

Variações de...



Sorriso, límpido, cristalino,
puro, simples sem preconceitos.
Sorriso tímido e arrojado,
sem medo e sem trejeitos.

2007-06-20

A boca...


A boca vermelha sensual,
que sussurra palavras doces e amargas,
move-se ao sabor das mesmas,
deixando no ar o perfume do seu baton...

2007-06-19

Juro que...



Da minha boca, só sairão palavras positivas!
Do meu sorriso, uma sinceridade total!
Da minha expressão, a minha felicidade!

Dos meus olhos a ternura, o carinho, a beleza...
Este olhar que já viu o mundo e as estrelas...

2007-06-12


Guardei a luz
que deixaste cair
quando as tuas mãos
se fecharam
em volta
do teu coração...
Abre as mãos
para eu te dar
de novo
a luz
do teu olhar...
Mil beijinhos de encantar!

2007-06-10

Lápide

Do pouco
apenas resta
musgo seco...
Uma pedra.
Letras quase apagadas
A Morte enfrentada,
Guardada sob as ervas
sem medo.
Da batalha, nem lembrança,
História ou ruína.
Apenas o traço duma lágrima
Uma lápide de lábios
Onde
A poesia fumega.
Farrapos de alma
emergindo das cinzas em flor...

2007-06-03

Vida


.
Vieste.
Trazias no olhar
o brilho das madrugadas
nas mãos a esperança
de horizontes azuis
irreais.
Guardei-te em mim.
Mesmo que um dia partas
fica comigo
o sabor indefinível
da vida.
.
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