2007-12-01

Ansiedade.


De que flores te vestes,
Oh ansiedade.
De que cálices amargos és feita,
tu que abelhas em voos de sol
e te essencías em doçuras.
Sabes dos portais secretos em cada cálice,
onde mergulhas na sorte,
envenenas a morte
e renasces vencida.
Ah que só o voo te liberta.
Despir do olhar.
Pólen de mar
que em gotas de sal
nas asas floras...


Charlie

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