habituário
*
eu mesmo sou doença e sou a cura
meu corpo o manicômio e a vacina
meus dias infinitos de tortura
são páginas de um fado que assassina
são vagas de trabalho para o tédio
mil vãos de aranha-céu pro suicídio
é receber da morte o seu assédio
é ser assecla vil assim do lítio
eu mesmo ser silêncio assim que sôo
eu mesmo ser a cela e ser entulho
pular do arranha-céu é mero vôo
finalizar o livro e seu barulho
mas o desejo surge e te inebria
rasgando-te impele à força bruta
destroça o vôo fechando a janela
protege-te da morte, e não te escuta
*
email/MSN: cantodothiago@hotmail.com
http://poemasdoabismo.blogspot.com/
*
eu mesmo sou doença e sou a cura
meu corpo o manicômio e a vacina
meus dias infinitos de tortura
são páginas de um fado que assassina
são vagas de trabalho para o tédio
mil vãos de aranha-céu pro suicídio
é receber da morte o seu assédio
é ser assecla vil assim do lítio
eu mesmo ser silêncio assim que sôo
eu mesmo ser a cela e ser entulho
pular do arranha-céu é mero vôo
finalizar o livro e seu barulho
mas o desejo surge e te inebria
rasgando-te impele à força bruta
destroça o vôo fechando a janela
protege-te da morte, e não te escuta
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email/MSN: cantodothiago@hotmail.com
http://poemasdoabismo.blogspot.com/
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