O Longe do Longe
Aquela casa
De que ninguém partiu
Ela mesma partiu
Aquela casa que outrora
Fora de sorrisos e dança
E de tango e olhares rasgados
Aquela casa cuja trança da felicidade
Com uma tesoura cortada foi
E atirada para longe
(Quiçá para o longe do longe...)
Aquela casa está lá
Porém, não está
Habitam-na máquinas
Pessoas pouco importadas
Da felicidade
E os seus bebés cujo choro
É tapado pelo silêncio
Da lareira que lhes protege
O frio da falta de palavras.
Escusado será dizer:
Ninguém dorme.
http://www.albertovelasquez.blogspot.com
De que ninguém partiu
Ela mesma partiu
Aquela casa que outrora
Fora de sorrisos e dança
E de tango e olhares rasgados
Aquela casa cuja trança da felicidade
Com uma tesoura cortada foi
E atirada para longe
(Quiçá para o longe do longe...)
Aquela casa está lá
Porém, não está
Habitam-na máquinas
Pessoas pouco importadas
Da felicidade
E os seus bebés cujo choro
É tapado pelo silêncio
Da lareira que lhes protege
O frio da falta de palavras.
Escusado será dizer:
Ninguém dorme.
http://www.albertovelasquez.blogspot.com
Etiquetas: velasquez
1 Comentários:
Niguém dorme,nem mesmo o sono...
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